Roberto Dourado

Qualquer um pode ser um poeta... desde que o amor lhe toque (Platão - O Banquete)

Meu Diário
24/07/2023 11h16
LEITURA DE HOJE: AI DE TI, COPACABANA

E assim, mais uma leitura concluída: o livro de crônicas selecionadas do mestre Rubem Braga. São histórias, vividas ou inventadas (não importa), escritas entre 1955 e 1960. Contam impressões e experiências marcantes do autor nesse período em que navegou nas letras por Santiago do Chile, Nova Iorque, Copacabana, é claro, e até em fazendas e histórias de pescarias. Muito bom!

 

Braga, Rubem, 1913-1990. Ai de ti, Copacabana / Rubem Braga -

20ª Ed. - Rio de Janeiro: Rocord, 1998.

ISBN 85-01-01773-6 / CDD 869.93

 

Imagem: autoral


Publicado por Roberto Dourado em 24/07/2023 às 11h16
 
21/07/2023 10h40
LEITURA DE HOJE: OS CEM MELHORES POEMAS BRASILEIROS DO SÉCULO

Para hoje temos a conclusão da leitura do livro epigrafado.

 

Moricone, Ítalo (Organizador)

Os Cem Melhores Poemas do Século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. 

ISBN: 85-7302-371-6 / CDD B869.10

 

Impressionante como os poemas instigam e mexem com a gente, em sentimentos inusitados. Acho mesmo que só não se incomoda com a leitura de um poema quem não se dá ao trabalho de ler. Gostando ou não, um poema nunca passa indiferente: seja para aprovar, não aprovar, entender, não entender, o que seja. 

Numa empreitada como essa, a de selecionar os cem melhores poemas de um século a primeira coisa a se questionar é: "melhor" pra quem e sob que critério?

Confesso que sempre gostei de poesia e acredito até que o poeta é aquele que quando todos os outros falharem ao decifrar alguma coisa, ele será chamado para tal feito, pois só com a sensibilidade e o olhar poético é possível descobrir o que a ninguém é possível. Nos poemas listados no livro gostei de muitos, detestei outros; me emocionei com alguns, tive nojo de outros. Mas li. E valeu à pena! Recomendo, para quem gosta e consegue olhar para um texto e conhecer o que há por trás do texto, ou dentro dele, ou ao lado, ou acima, ou abaixo do texto. É certo, porém, que alguma coisa existe que não está escrito apenas no texto, nem que seja o que não é possível descobrir: a alma do poeta!

 

Imagem: autoral.

 

 


Publicado por Roberto Dourado em 21/07/2023 às 10h40
 
16/07/2023 14h06
LEITURA DE HOJE: AS CEM MELHORES CRÔNICAS BRASILEIRAS

As Cem Melhores Crônicas Brasileiras são um seleção de textos publicados em jornais e/ou livros. O autor que fez essa lista (seleção) é Joaquim Ferreira dos Santos.

 

 

Joaquim Ferreira dos Santos (Rio de Janeiro19 de agosto de 1950) é um jornalista e escritor brasileiro. Como repórter de cultura e comportamento, trabalhou nas redações do Diário de NotíciasVejaJornal do BrasilO Dia[1] e O Globo.[2] Participou da cobertura de eventos como as Copas do Mundo do México (1986)Estados Unidos (1994)França (1998), e Japão/Coreia do Sul (2002).

É colunista do Jornal O Globo,[2] para onde escreve semanalmente às segundas-feiras. Autor de livros como "Feliz 1958: O Ano Que Não Devia Terminar",[3] "Enquanto Houver Champanhe, Há Esperança"[4] (pelo qual ganhou um Prêmio Jabuti,[5] em 2017), entre outros.

(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Joaquim_Ferreira_dos_Santos_(jornalista))

 

Que leituras maravilhosas, de uma prazer sem descrição. Nelas, as cem crônicas, divididas por períodos da história brasileira, relatam fatos curiosos, divertidíssimos e de boa reflexão e, como é prórpio da crônica, viaja por temas os mais variados.

 

Como foi bom visitar esses autores e suas impressões de época. Aliás, é pra isso que servem as crônicas, possibilitar, a nós leitores, a imersão, por meio dos olhares dos cronistas, e bisbilhotar o funcionamento do mundo num detrminado tempo e lugar, não necessariamente reais. É uma verdadeira vigem!

 

A partir daí, fazendo interface com a própria vida, o leitor pode concluir que se algum perrengue existe em sua vida, as crônicas revelam que ele não está só. Então ele pode respirar com mais conforto e alegria, e continuar na caminhada da vida.

 

O que dizer depois de concluída essa leitura: Amei cada letra! Poderia parafrasear um certo avô, numa certa crônica contida no texto: "esplêndido"!

 

A disposição dos capítulos no livro

 

  • De 1850 a 1920 (9 crônicas) - O cronista entra em cena e flana pela cidade;
  • De 1920 a 1950 (9 crônicas) - Com  bênção dos modernisas de bermudas;
  • Os Anos 50 (18 crônicas) - A década de ouro de uma geração de craques;
  • Os anos 60 - (14 crônicas) - Discuros na rua, humor nas páginas;
  • Os anos 70 (13 crônicas) - Longe daqui, aqui mesmo
  • Os anos 80 (11 crônicas) - Sexo e Assombrações
  • Os anos 90 (13 crônicas) - A vida privada virou uma comédia
  • Os anos 2000 (13 crônicas) - Próxima estação, internet

 

Recomendadíssimo!

 


Publicado por Roberto Dourado em 16/07/2023 às 14h06
 
14/07/2023 17h41
LEITURA DE HOJE: MACHADO DE ASSIS - VÁRIAS HISTÓRIAS

Nesta data mais uma leitura concluída do grande bruxo Machado. Leitura com muito deleite. Histórias espetaculares. Gostei muito. 

O próximo será "Páginas Recolhidas".


Publicado por Roberto Dourado em 14/07/2023 às 17h41
 
09/07/2023 23h01
LEITURA DE HOJE: OLAVO BILAC - CONTOS PARA VELHOS

Mais uma leitura concluída agora há pouco, a qual deixo aqui o devido registro da obra (formato digital):

 

Bilac, Olavo. Contos para Velhos. 1ª Edição, Editora Ipojuca. Niterói-RJ, 2020.

 

Biografia do autor:

 

Olavo Bilac (Olavo Braz Martins dos Guimarães Bilac), jornalista, poeta, inspetor de ensino, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 16 de dezembro de 1865, e faleceu, na mesma cidade, em 28 de dezembro de 1918. Um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, criou a cadeira nº. 15, que tem como patrono Gonçalves Dias.

Eram seus pais o Dr. Braz Martins dos Guimarães Bilac e D. Delfina Belmira dos Guimarães Bilac. Após os estudos primários e secundários, matriculou-se na Faculdade de Medicina no Rio de Janeiro, mas desistiu no 4º. ano. Tentou, a seguir, o curso de Direito em São Paulo, mas não passou do primeiro ano. Dedicou-se desde cedo ao jornalismo e à literatura. Teve intensa participação na política e em campanhas cívicas, das quais a mais famosa foi em favor do serviço militar obrigatório. Fundou vários jornais, de vida mais ou menos efêmera, como A CigarraO MeioA Rua. Na seção “A Semana” da Gazeta de Notícias, substituiu Machado de Assis, trabalhando ali durante anos. É o autor da letra do Hino à Bandeira.

Fazendo jornalismo político nos começos da República, foi um dos perseguidos por Floriano Peixoto. Teve que se esconder em Minas Gerais, quando frequentou a casa de Afonso Arinos em Ouro Preto. No regresso ao Rio, foi preso. Em 1891, foi nomeado oficial da Secretaria do Interior do Estado do Rio. Em 1898, inspetor escolar do Distrito Federal, cargo em que se aposentou, pouco antes de falecer. Foi também delegado em conferências diplomáticas e, em 1907, secretário do prefeito do Distrito Federal. Em 1916, fundou a Liga de Defesa Nacional.

Sua obra poética enquadra-se no Parnasianismo, que teve na década de 1880 a sua fase mais fecunda. Embora não tenha sido o primeiro a caracterizar o movimento parnasiano, pois só em 1888 publicou Poesias, Olavo Bilac tornou-se o mais típico dos parnasianos brasileiros, ao lado de Alberto de Oliveira e Raimundo Correia.

Fundindo o Parnasianismo francês e a tradição lusitana, Olavo Bilac deu preferência às formas fixas do lirismo, especialmente ao soneto. Nas duas primeiras décadas do século XX, seus sonetos de chave de ouro eram decorados e declamados em toda parte, nos saraus e salões literários comuns na época. Nas Poesias encontram-se os famosos sonetos de Via Láctea e a “Profissão de Fé”, na qual codificou o seu credo estético, que se distingue pelo culto do estilo, pela pureza da forma e da linguagem e pela simplicidade como resultado do lavor.

Ao lado do poeta lírico, há nele um poeta de tonalidade épica, de que é expressão o poema “O caçador de esmeraldas”, celebrando os feitos, a desilusão e a morte do bandeirante Fernão Dias Paes. Bilac foi, no seu tempo, um dos poetas brasileiros mais populares e mais lidos do país, tendo sido eleito o “Príncipe dos Poetas Brasileiros”, no concurso que a revista Fon-Fon lançou em 1º. de março de 1913. Alguns anos mais tarde, os poetas parnasianos seriam o principal alvo do Modernismo. Apesar da reação modernista contra a sua poesia, Olavo Bilac tem lugar de destaque na literatura brasileira, como dos mais típicos e perfeitos dentro do Parnasianismo brasileiro. Foi notável conferencista, numa época de moda das conferências no Rio de Janeiro, e produziu também contos e crônicas.

 

Bibliografia:

 

Poesias, 1888.
Crônicas e novelas, 1894.
Sagres, 1898.
Crítica e fantasia, 1904.
Poesias infantis, 1904.
Conferências literárias, 1906.
Tratado de versificação, com Guimarães Passos, 1910.
Dicionário de rimas, 1913.
Ironia e piedade, 1916.
Tarde, 1919.

 

Fonte: https://www.academia.org.br/academicos/olavo-bilac/bibliografia 

 


Publicado por Roberto Dourado em 09/07/2023 às 23h01



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