Roberto Dourado

Qualquer um pode ser um poeta... desde que o amor lhe toque (Platão - O Banquete)

Meu Diário
09/07/2023 13h13
LEITURA DE HOJE: IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO - CRÔNICAS PARA LER NA ESCOLA

 

Hoje tive o grande o prazer de concluir uma leitura agradabilíssima que vinha fazendo há alguns dias. Trata-se do livro (físico): 

 

Brandão, Ignácio de Loyola - Crônicas para Ler na Escola. Seleção e apresentação de Regina Zilberman. 2ª Edição, Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. ISBN 978-85-7302-961-1.

 

Esse livro me trouxe a certeza de que para se conhecer, de fato, um autor deve-se começar, se possível, pelas crônicas que escreveu, pois ali verdadeiramente ele se deixa expor na sua essência, neste mundo tão complexo da existência.

 

Seguem as informações sobre o autor:

 

Biografia:

 

Décimo ocupante da Cadeira 11, eleito em 14 de março de 2019 na sucessão do Acadêmico Helio Jaguaribe.

Ignácio de Loyola Brandão nasceu em Araraquara, SP, aos 31 de julho de 1936, às 10 horas. Filho de Antônio Maria Brandão, um ferroviário, e de Maria do Rosário Lopes Brandão. Seu avô paterno, José, foi seleiro, carpinteiro, barbeiro, delegado de policia e teve um carrossel com o qual andava pelo interior. O avô materno, Vital, foi no final da vida, porteiro de grupo escolar e um apaixonado pela política do PSD. ILB fez o curso primário primeiro em escola particular, em seguida no Colégio Progresso, instituição católica. O curso Médio e o Científico foram no Ginásio Estadual Bento de Abreu que se transformou no Instituto de Educação Bento de Abreu, IEBA. Foi para São Paulo em 1957, entrou para o jornal Ultima Hora, onde trabalhou até 1966, tendo sido repórter, colunista, editor de variedades. Em 1966, aos 30 anos, entrou para a revista Claudia, da Editora Abril, passou pela Realidade, uma das maiores revistas dos anos 60, editou Setenta, a primeira tentativa de se fazer um Vogue brasileiro. Passou para a Editora Três, fez Planeta durante cinco anos, depois Lui e Ciência e Vida, organizou coleções de livros. Entre 1979 e 1990 esteve fora da imprensa, tendo retornado para a direção de Vogue. Seu primeiro livro foi Depois do Sol, contos, em 1965. Ao completar 53 anos de carreira em 2018, já publicou 45 livros, sendo dois de viagens (Cuba de Fidel e O Verde Violentou o Muro) e o restante são romances, contos, crônicas, infanto-juvenis, teatro). E mais 20 projetos especiais, como histórias de bancos, empresas, clubes de futebol, teatro, textos para livros de fotografias. Entre seus livros mais conhecidos estão o polêmico Zero, que esteve proibido nos tempos da ditadura militar, Não Verás País Nenhum, Bebel Que a Cidade Comeu, Dentes Ao Sol, Cadeiras Proibidas, O Homem Que Odiava Segunda-feira, O Beijo Não Vem da Boca, O Anônimo Célebre, A Altura e a Largura do Nada e O Menino Que Vendia Palavras em 2007. Este livro ganhou o Premio Fundação Biblioteca Nacional como o Melhor Infantil de 2007. Depois foi considerado O Melhor Livro de Ficção em 2008 (Jabuti). Recebeu o Prêmio Machado de Assis pelo Conjunto da Obra, conferido pela Academia Brasileira de Letras em 2016. Loyola fez roteiros para filmes, teve livros adaptados para teatro e balé. Viveu na Itália e na Alemanha, tem livros traduzidos para o inglês, espanhol, alemão, italiano, húngaro, checo, coreano do sul.

Fonte: https://www.academia.org.br/academicos/ignacio-de-loyola-brandao/biografia 

 

Bibliografia disponível em:

https://www.academia.org.br/academicos/ignacio-de-loyola-brandao/bibliografia

 


Publicado por Roberto Dourado em 09/07/2023 às 13h13
 
30/06/2023 10h56
LEITURAS DE HOJE: MACHADO DE ASSIS

Decidi ler toda a obra de Machado de Assis; e, assim, para memória, vou deixar aqui registrado essa prazerosa tarefa.

 

Confesso, contudo, que tal empreitada não é tarefa para qualquer um, e explico o porquê.

 

Primeiro porque exige do leitor uma certa maturidade, motivo pelo qual  julgo inconveniente que a pedagogia brasileira exija de jovens estudantes do ensino fundamental a leitura de obras desse autor. Essa maturidade exigida requer um certo tempo de vida, em função da temática, do estilo e da linguagem utilizada pelo autor. É preciso consicência de tempo, espaço e circunstâncias em que as obras foram produzidas. Isso requer do leitor um mínimo de vivência, experiência de vida, ou melhor dizendo, uma certa "couraça", "calos" de vida, o que advém apenas pelo sofrimento e que não tem como simplesmente conjecturar. Isso só tempo de vida proporciona.

 

Fico a me perguntar, como um adolescente, em tão tenra idade, ainda abrindo os olhos pra vida, poderá entender os meandros de uma traição, de um desejo recôndito, uma fantasia sensual, uma vaidade ou ganância que mata, que fere os mais profundos recantos da alma?

 

A minha primeira leitura de Machado, Dom Casmurro, foi um tanto quanto traumática, face à obrigatoriedade imposta da leitura, e nessa época (8ª série), eu andava mais preocupado com a matemática, visto que já vinha mal nas provas. Paciência, li assim mesmo, às pressas, sem entender muito bem o que significava aquele romance, salvo na parteem que o autor se refere aos olhos da Capitu, aqueles "olhos de ressaca", olhos verdes que remetiam à profundidade do olhar, pelo desejo escondido. Essa Capitu não era fácil não, viu?

 

Mas foi isso o que restou daquela primeira leitura, que depois com a maturidade fui desenvolvendo uma leitura mais crítica e atenciosa, visto que a partir de então eu conseguia alcançar, medindo os pormenores do tempo (séc. XIX e início do séc. XX), quando fiz comparações com as atitudes de meus avós e pais, bem como os pormenores do espaço (Rio de Janeiro antigo), ainda sem o aterro do Flamengo, Cpacabana nem existia como tal, Barra da Tijuca então, nem se fale. Os nomes de ruas estranhos, como a Rua do Mata Cavalos, para dar só um exemplo.

 

Emfim, depois de muito ter lido obras esparsas de Machado, resolvi retomar as leituras de forma sistemática e cronológica.

 

No mês de junho deste dei como lidas as seguintes obras:

  1. Dom Casmurro, romance (1899);
  2. Memórias Póstumas de Brás Cubas, romance (1881);
  3. Contos Fluminenses, contos (1870);
  4. Histórias da Meia Noite, contos (1873);
  5. Papéis Avulsos, contos (1882).
  6. Histórias sem Data, contos (1884).

 


Publicado por Roberto Dourado em 30/06/2023 às 10h56
 
29/05/2023 18h36
LEITURA DE HOJE: O ROMANCE MORREU - RUBEM FONSECA

Excelente coletânea de contos desse autor que comecei a admirar pelo realismo e textos de leitura rápida. Estou muito curioso para continuar a ler suas outras obras.

 

Fonseca, Rubem. O romance morreu: crônicas. 2 ed. - Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2014.

 

Foto: Autoral


Publicado por Roberto Dourado em 29/05/2023 às 18h36
 
14/04/2023 11h22
LEITURA DE HOJE: 50 CRÔNICAS ESCOLHIDAS - RUBEM BRAGA

Como é bom viajar no universo das letras desse grande cronista brasileiro, o mestre Rubem Braga. Muitas histórias interessantes!

 

Braga, Rubem. 50 Crônicas Escolhidas. 3 ed. - Rio de Janeiro: BestBolso, 2011.

 

Foto: Autoral


Publicado por Roberto Dourado em 14/04/2023 às 11h22
 
12/03/2023 18h31
LEITURA DE HOJE: OS SEGREDOS DE UMA MENTE MILIONÁRIA

Tudo funciona porque o cérebro quer, ele é quem comanda!

 

Portanto, nada melhor a fazer do que perscrutar como ele funciona quando o assunto é dinheiro. Nada melhor para tal empreitada do que ler quem entende do assunto:

 

Eker, T. Harver. Os Segredos de uma mente milionária.

Trad. Pedro Jorgensen Junior; Rio de Janeiro: Sextante, 2006.

ISBN 85-7542-239-1 / CDD 332.02401

 

Foto: Autoral

 

 


Publicado por Roberto Dourado em 12/03/2023 às 18h31



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